O QUE É E COMO FUNCIONA O SCR?

O SCR (selective catalytic reduction ou Redução Catalítica Seletiva) é um sistema de tecnologia avançada que injeta um agente líquido-redutor em um catalisador especial para o fluxo de escape de um motor diesel. A tecnologia foi criada com o intuído de reduzir as emissões de óxidos de nitrogênio (NOx) atendendo os requisitos da 7° fase da Proconve e a 5° fase da Euro, que são regulamentos de controle emissões de poluentes por veículos automotores no Brasil e na Europa respectivamente.

Este sistema tem sido utilizado há muitos anos em embarcações marítimas tais como balsas e rebocadores. Com um retorno positivo nas questões econômicas e ambientais, o SCR tem sido utilizado nos veículos diesel fabricados acima de 2012 para atender as normativas.

Para que tal feito seja possível, um liquido preparado de uma solução de 32,5% de ureia diluída em água desmineralizada e livre de impurezas, conhecida como ARLA 32 (Agente Redutor Liquido Automotivo) é utilizada para reduzir o NOx.

 

O sistema é composto basicamente por 6 componentes, sendo eles:

  • Dois sensores de temperatura localizados um antes e outro depois do catalizador SCR;
  • Um sensor de NOx semelhante a sonda lambda tipo banda larga composta em veículos com injeção direta;
  • ECU fazendo o papel de cérebro, analisando as informações dos sensores e comandando os atuadores. Pode estar localizada junto ou separada o modulo do motor, dependendo do sistema;
  • Unidade de bombeamento do Arla 32 do tanque;
  • Injetor do Arla 32.

OUTROS DETALHES

O sistema só entra em funcionamento quando o motor está em operação e atinge uma determinada temperatura, medida através dos dois sensores. Após esse tempo a ECU começa a realizar a injeção do Arla nos gases do escape, através do injetor dento do conversor catalítico SCR. Quando o liquido entra em contato com os gases inicia-se o processo de quebra no NOx.

A ECU então analisa novamente qual a temperatura antes e depois do catalisador, assim, sabe que a catalise foi realizada, devido ao fato de que quando ocorre a reação a temperatura aumenta, então o segundo sensor deverá medir uma temperatura mais alta do que o primeiro e analisando a informação passada pelo sensor de NOx a ECU certifica que todos os resíduos de NOx foram transformados em água (H2O) e nitrogênio (N2) que são inofensivos. Com esse sistema é possível eliminar até 95% do NOx e em torno de 4 a 6% do CO2